quinta-feira, 7 de agosto de 2008

C O L E T A S E L E T I V A



Quais as cores características dos contâiners apropriados para a coleta seletiva de lixo?
RESOLUÇÃO No 275 DE 25 DE ABRIL 2001 - O CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE-CONAMA, no uso das atribuições que lhe conferem a Lei no 6.938, de 31 de agosto de 1981, e tendo em vista o disposto na Lei no 9.605, de 12 de fevereiro de 1998, e no Decreto no 3.179, de 21 de setembro de 1999, e considerando que a reciclagem de resíduos deve serincentivada, facilitada e expandida no país, para reduzir o consumo de matérias-primas, recursos naturais não-renováveis, energia e água. Considerando a necessidade de reduzir o crescente impacto ambiental associado à extração, geração, beneficiamento, transporte, tratamento e destinação final de matérias-primas, provocando o aumento de lixões e aterros sanitários. Considerando que as campanhas de educação ambiental, providas de um sistema de identificação de fácil visualização, de validade nacional e inspirado em formas de codificação já adotadas internacionalmente, sejam essenciais para efetivarem a coleta seletiva de
resíduos, viabilizando a reciclagem de materiais, resolve:Art.1o Estabelecer o código de cores para os diferentes tipos de resíduos, a ser adotado na identificação de coletores e transportadores, bem como nas campanhas informativas para a coleta seletiva.
Art. 2o Os programas de coleta seletiva, criados e mantidos no âmbito de órgãos da administração pública federal, estadual e municipal, direta e indireta, e entidades paraestatais, devem seguir o padrão de cores estabelecido em Anexo. § 1o Fica recomendada a adoção de referido código de cores para programas de coleta seletiva estabelecidos pela iniciativa privada, cooperativas, escolas, igrejas, organizações não-governamentais e demais
entidades interessadas. § 2o As entidades constantes no caput deste artigo terão o prazo de até doze meses para se adaptarem aos termos desta Resolução.

Art. 3o As inscrições com os nomes dos resíduos e instruções adicionais, quanto à segregação ou quanto ao tipo de material, não serão objeto de padronização, porém recomenda-se a adoção das cores preta ou branca, de acordo a necessidade de contraste com a cor base.
Art. 4o Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação.
JOSÉ SARNEY FILHO -

Presidente do CONAMA

PADRÃO DE CORES

AZUL: papel/papelão; VERMELHO: plástico; VERDE: vidro; AMARELO: metal; PRETO: madeira; LARANJA: resíduos perigosos; BRANCO: resíduos ambulatoriais e de serviços de saúde; ROXO: resíduos radioativos; MARROM: resíduos orgânicos; CINZA: resíduo geral não reciclável ou misturado, ou contaminado não passível de separação.
Publicado DOU 19/06/2001

Existe simbologia específica para a reciclagem de plásticos?
No Brasil existe uma norma (NBR 13230) da ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, que padroniza os símbolos que identificam os diversos tipos de resinas (plásticos) virgens. O objetivo é facilitar a etapa de triagem dos resíduos plásticos que serão encaminhados à reciclagem. Plásticos são materiais formados pela união de grandes cadeias moleculares chamadas polímeros que, por sua vez, são formadas por moléculas menores chamadas de monômeros. Os tipos são classificados por números a saber:

1 - PET - Polietileno Tereftalato, usado em garrafas de refrigerantes.
2 - PEAD - Polietileno de Alta Densidade, consumido por fabricantes de engradados de bebidas, baldes, tambores, autopeças e outros produtos.
3 - PVC - Policloreto de Vinila, comum em tubos e conexões e garrafas para água mineral e detergentes líquidos.
4 - PEBD - Polietileno de Baixa Densidade, utilizado na fabricação de embalagens de alimentos. Ex.; sacos de arroz ou feijão.
5 - PP - Polipropileno, que compõe embalagens de massas e biscoitos, potes de margarina, utilidades domésticas, entre outros.
6 - PS - Poliestireno, utilizado na fabricação de eletrodomésticos e copos descartáveis.
7 - Outros

Telefones da ABNT para contato:

SP - (11) 3016.7070
RJ - (21) 3974.2300

Como organizar um programa de coleta seletiva em condomínios?

Não existe metodologia única para organizar um programa de coleta seletiva em condomínios. De modo geral, os passos a serem seguidos são:

- mobilizar o maior número possível de moradores, demonstrando a importância da iniciativa e infomando-lhes como participar;

- definir os tipos de materiais recicláveis que serão coletados (jornais, papéis, papelão, vidro, plástico, alumínio, etc), tendo sempre em vista a demanda de mercado existente nas proximidades, pois essa preocupação viabilizará um fluxo constante de saída (venda), evitando o acúmulo excessivo dos materiais coletados por falta de "escoamento";
- definir a estrutura operacional do sistema, sempre considerando 3 fases, ou seja, coleta, estocagem e venda (ou doação).

Fonte: Universidade da Água

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